Automotivação e Empoderamento:
A educação destina-se a formar a consciência
crítica e a autonomia, onde requer a escuta ativa e o diálogo aberto uma vez
que o objetivo final da educação não é apenas uma compreensão da informação,
mas sim incentivar as pessoas a definir os seus próprios problemas, encontrar
as soluções para si e lidar com eles de forma eficaz, independentemente do aspecto emocional.
Algumas doenças crônicas, como
hipertensão e diabetes, dentre outras, requerem uma intervenção constante não
só medicamentosa, mas também mediante ao acompanhamento conjunta a orientação,
para que se consiga maior resolutividade no tratamento, na cura e eliminação
estas, cabíveis, por intermédios de ações de “educação em saúde”
integradas ao dia a dia.
Uma pessoa esclarecida, familiarizada
de sua condição de patológica, tende a ser mais zelosa e envolvida em seu
tratamento tende a sentir-se mais segura e esperançosa quanto à evolução e
prognóstico de sua patologia. Desta forma, os profissionais de saúde ao lidarem
com indivíduos crônicos, devem ter em mente que o cuidado é uma visão holística
englobando vários aspectos físico-patológico, onde se terá o êxito almejado.
Em um cenário onde o cuidado em saúde tem um papel importante
especialmente no gerenciamento das doenças crônicas, muito se tem falado em empoderamento do paciente em promoção de
saúde. Foi em torno dessa questão que em 2012 aconteceu à primeira
Conferência Europeia de Empoderamento do Paciente (European Conference on
Patient Empowerment), organizada entre outras entidades pela OMS (Organização
Mundial de Saúde). Mas o que seria empoderar o paciente?
Segundo a organização “European Patients Forum” significa; “promover o
desenvolvimento e a implementação de políticas, estratégias e serviços de saúde
que capacitem os pacientes a se envolver no processo de tomada de decisão e
gestão de sua condição de acordo com a sua preferência, enquanto aumenta a
consciência sobre os seus direitos e responsabilidades.”
Enquanto ser humano olhando
a si mesmo, sua vida, suas escolhas, qual a importância de se empoderar
psicologicamente?
O empoderamento psicológico pode ser
compreendido como um sentimento de maior controle sobre a própria vida, como o
fortalecimento da autoestima e da sua capacidade de adaptação ao meio social, pelo
sentimento de pertencimento a grupos determinados, sem que haja necessariamente
participação em ações comunitárias, coletivas sociais e profissionais, onde este
sentimento resvala para o sentimento de poder, que nessa perspectiva
necessariamente está relacionado a conhecimento sobre si mesmo e
disponibilidade para assumir responsabilidades (consequências) conhecer a si
mesmo, seus anseios, medos, pontos fortes e de fragilidades seguramente é o
caminho para melhor definir seu “projeto de vida”, o papel que deseja ter no
relacionamento com os demais; família, núcleo social e profissional, o que
deseja receber e o que está disposto a doar.
Desta forma, o indivíduo empoderado desenvolve
autoestima e auto-motiva-se a centralizar seus objetivos.
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